quarta-feira, 16 de abril de 2025

Samuel Moreira veta projeto de Pécori que mostraria por que as obras estão paradas em Registro

 

Em mais um episódio que evidencia o distanciamento do Executivo com as pautas de interesse da população, o Prefeito Samuel Moreira vetou integralmente o Projeto de Lei nº 16/2025, de autoria do vereador Jefferson Pécori. A proposta previa a obrigatoriedade da divulgação de informações no site oficial da Prefeitura sobre obras públicas paralisadas no município — incluindo os motivos, tempo de interrupção, medidas tomadas e nova data prevista para conclusão.

O veto, publicado no fim de março, é mais uma demonstração da resistência do prefeito em adotar medidas que aumentem a transparência e o controle social sobre a gestão pública. A justificativa apresentada se apoia em argumentos jurídicos de "vício de iniciativa" e "ingerência administrativa", numa tentativa de desqualificar uma proposta que, na prática, atenderia diretamente ao direito do cidadão de saber onde e por que o dinheiro público está parado.

O projeto de Pécori é simples e objetivo: dar publicidade ao que está escondido nos bastidores das obras paradas, tantas vezes abandonadas sem explicações. Em vez de apoiar a proposta, que contaria com custo praticamente nulo para os cofres públicos, o prefeito preferiu blindar sua gestão de questionamentos e reforçar a cultura da opacidade.

Esse não é um caso isolado. Já virou rotina na Câmara Municipal: projetos propositivos do vereador Jefferson Pécori são sistematicamente vetados pelo Executivo. É como se qualquer iniciativa que venha da oposição fosse automaticamente tratada como uma ameaça — mesmo quando representa avanços óbvios em transparência, cidadania e participação popular.

Pécori critica o uso recorrente do argumento da “inconstitucionalidade” como ferramenta para barrar tudo que não agrade ao Executivo. "A transparência não pode ser vista como incômoda. Quem administra com responsabilidade não teme o olhar do povo", completou.

Em tempos em que se fala tanto em ética, integridade e gestão eficiente, barrar uma proposta que joga luz sobre o andamento das obras públicas é, no mínimo, um contrassenso. O cidadão quer respostas — o Prefeito, ao que tudo indica, prefere o silêncio. 

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Escândalo! Samuel Moreira dá golpe nos servidores e extingue progressão por mérito!

Escândalo! Samuel Moreira dá golpe nos servidores e extingue progressão por mérito!


Na surdina da segunda-feira, 7 de abril, a gestão Samuel Moreira aprovou o Projeto de Lei nº 2230/2024, enterrando de vez o direito dos servidores públicos municipais à progressão por mérito. Um ato de desprezo e covardia contra quem carrega a máquina pública nas costas. A revogação do Inciso III do Artigo 4º da Lei nº 1.220/2012 rasga um direito que reconhecia o esforço, a dedicação e a competência dos funcionários públicos. Agora, tudo isso passou a valer nada.

O prefeito ignora os servidores, desvaloriza quem faz o serviço público funcionar e promove um verdadeiro retrocesso. A política do quanto pior, melhor, se impõe novamente em Registro. É o velho manual neoliberal: corta-se direitos em nome de uma falsa eficiência, empurrando os trabalhadores para a estagnação. Samuel Moreira faz questão de mostrar que, para ele, o servidor é apenas um número a ser reduzido.

A progressão por avaliação de desempenho era uma ferramenta justa, que estimulava o bom trabalho, valorizava o mérito e garantia dignidade a quem se dedica ao povo. Mas para esse governo, compromisso, mérito e esforço são palavras sem valor. O que vale é o ataque, o corte, o desmonte.

A gestão prefere premiar o apadrinhamento político e o cabide de empregos, enquanto pune o servidor que estuda, se aperfeiçoa e entrega resultados. A mensagem é clara: aqui, quem se esforça não tem vez. A estabilidade virou ameaça e o crescimento virou miragem.

Mais uma vez, a caneta de Samuel Moreira serve para revogar direitos e aprofundar o abismo entre o discurso e a prática. Nas redes sociais, ele posa de gestor moderno e eficiente. Na realidade, governa com mão de ferro, arrocho e indiferença. Registro está sendo administrada por um projeto de poder que não dialoga, não respeita e não reconhece quem trabalha.

O ataque ao funcionalismo é só mais um capítulo de um governo que desmonta o serviço público tijolo por tijolo. Um governo que caminha na contramão da valorização dos trabalhadores e da construção de uma cidade mais justa. Hoje é a progressão por mérito. Amanhã, quem sabe, será o seu direito.

Apenas o vereador Jefferson Pécori, do Partido dos Trabalhadores, votou contra a aprovação desse projeto.