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Foto: Reprodução/TV Tribuna |
Foram apresentados novos indícios da participação das empresas investigadas pela Polícia Federal (PF) por crimes na licitação de uniforme escolar. A investigação revela que, além dos contratos de 2014 a 2016, há novos indícios de corrupção na licitação de uniformes escolar de 2017 e 2018.
Em sua investigação, a vereadora Sandra Kennedy trilhou o caminho deixado pela Operação Prato Feito em Registro e constatou que, as empresas relacionadas aos familiares de Carlos Zeli Carvalho, o “Carlinhos”, principal acusado de corrupção nos contratos de uniforme escolar, também atuaram na licitação dos uniformes de 2017 e 2018. Na Prefeitura de Registro, Gilson Fantin, Luciano Miyashita (ex-chefe de gabinete e ex-secretário de administração) e Simone Patrícia (ex-secretária de educação) foram acusados de participarem dos esquemas de corrupção nos contratos de uniforme escolares.
Em sua investigação, a vereadora Sandra Kennedy trilhou o caminho deixado pela Operação Prato Feito em Registro e constatou que, as empresas relacionadas aos familiares de Carlos Zeli Carvalho, o “Carlinhos”, principal acusado de corrupção nos contratos de uniforme escolar, também atuaram na licitação dos uniformes de 2017 e 2018. Na Prefeitura de Registro, Gilson Fantin, Luciano Miyashita (ex-chefe de gabinete e ex-secretário de administração) e Simone Patrícia (ex-secretária de educação) foram acusados de participarem dos esquemas de corrupção nos contratos de uniforme escolares.
Em
2017, a aquisição de uniformes da Prefeitura Registro foi realizada por meio do
pregão presencial, pelo resultado, tanto no caso dos uniformes da Educação
Infantil, como no da Educação Fundamental, as empresas relacionadas aos
familiares de "Carlinhos", que são a empresa Reverson a empresa
UNIMESC, foram classificadas como "não selecionadas". No entanto, as
empresas vencedoras – que estavam fora do esquema de corrupção – foram
desclassificadas, mesmo seus preços para a confecção dos uniformes chegando a
ser R$ 1,3 milhão menor que as empresas que orbitavam em torno de
"Carlinhos".
A
justificativa da gestão de Gilson Fantin foi que as amostras do uniforme não
atendiam as exigências da licitação. O então Secretário Administração, Luciano
Miyashita, também desclassificou as 2ªs colocadas, com a mesma justifica de que
os uniformes não atendiam aos padrões técnicos. Sandra destacou, nesse caso, “o incomum fato dos representantes das
empresas não selecionadas – os intermediários de "Carlinhos" –
estarem presentes nas sessões de julgamento técnico”.
Como
resultado, em 2017, não houve entrega de uniformes escolares para as crianças
da rede municipal de ensino. Os novos indícios apresentados mostram que a não
entrega dos uniformes escolares pode ter relação com o não beneficiamento das empresas
relacionadas ao esquema de corrupção de "Carlinhos" com a Prefeitura
de Registro.
No
ano de 2018, a Prefeitura de Registro classificou como vencedora da licitação
dos uniformes escolares, realizada por meio pregão eletrônico, a empresa
Trynivest. Sandra demonstrou que o dono da empresa Trynivest é irmão de
“Carlinhos”, mantendo assim, a mesma lógica de corrupção apontada pela PF para
os anos de 2015, 2016 e 2017. Além disso, o Tribunal de Contas havia notificado
a Prefeitura de Registro sobre a inidoneidade da Empresa Trynivest.
Sandra
Kennedy encaminhou sua investigação para a Comissão Especial de Inquérito
(CEI), que foi aprovada no dia 14/05/2018. Sandra é uma das parlamentares que
solicitou o afastamento imediato do Prefeito Gilson Fantin durante as
investigações, para, dentre outras possibilidades, evitar a destruição de
provas e intimidação de testemunhas