Cris Costa e seu companheiro, conhecido como Japa, trabalham com seu carrinho de lanches, ao lado do atual PUB, em Registro, há mais 15 anos. Cris afirma que há 9 anos trabalha com toda a documentação necessária e as devidas licenças. Mas isso não impediu a Prefeitura de Gilson Fantin (PSDB) de, na última sexta feira (27/07), entregar-lhe uma notificação onde se mencionava o cumprimento imediato da obrigação de retirar o carrinho de lanche, todos os dias após o uso.
Ainda segundo a notificação, caso ela não tirasse o carrinho, seria, primeiro, aplicada uma multa e, posteriormente, a Prefeitura iria retirar o carrinho. No mesmo momento em que recebeu a notificação, Cris Costa foi na Prefeitura solicitar esclarecimentos com a fiscalização e com o Prefeito Gilson Fantin, mas o mesmo não estava, com a justificativa de que viajara.
"Fiquei indignada, queria saber o porquê, depois de 9 anos, de eles quererem tirar o carrinho, fonte de meu trabalho. Mas, respeitando o que me pediram, conversei com a fiscalização e confirmei que eu arrumaria um local próximo para deixar o carrinho quando terminasse de trabalhar, mas que para isso eles precisavam me dar um prazo", afirma a empreendedora.
"Fiquei indignada, queria saber o porquê, depois de 9 anos, de eles quererem tirar o carrinho, fonte de meu trabalho. Mas, respeitando o que me pediram, conversei com a fiscalização e confirmei que eu arrumaria um local próximo para deixar o carrinho quando terminasse de trabalhar, mas que para isso eles precisavam me dar um prazo", afirma a empreendedora.
A fiscalização da Prefeitura prometeu a Cris aguardar que a empreendedora encontrasse um lugar para deixar o carrinho. No entanto, "para minha surpresa, hoje soube que arrancaram meu carrinho do local e ainda quebraram-no o vidro", afirma.
Segundo Cris Costa, seu carrinho de lanches foi retirado, inclusive, quebrando-no um vidro e, ainda por cima, ao contrário do que a Prefeitura havia solicitado, não houve notificação de multa, portanto, configurando Ato Público que pode haver desrespeitado o princípio da legalidade, razão pela qual a proprietária fez um Boletim de Ocorrência.
Segundo Cris Costa, seu carrinho de lanches foi retirado, inclusive, quebrando-no um vidro e, ainda por cima, ao contrário do que a Prefeitura havia solicitado, não houve notificação de multa, portanto, configurando Ato Público que pode haver desrespeitado o princípio da legalidade, razão pela qual a proprietária fez um Boletim de Ocorrência.
A trabalhadora autônoma acredita que tudo isso tem direta relação com a luta que ela travou pela entrega das casas do Agrocha 3. Cris Costa foi importante liderança na luta contra o atraso na entrega das casas do Agrochá 2 e 3 ao lado da vereadora Sandra Kennedy e segue denunciando a falta de estrutura do Bairro Agrochá 2 e 3, ainda sem creche posto de saúde, e os problemas construtivos das casas.
Cris afirma que, "me sinto perseguida por essa elite suja. O que mais me incomoda é saber que existem outros ambulantes que também trabalham com carrinho e também o deixam no local. Mas, como eles próprio falaram, 'é só com o meu que houve ordem do prefeito para retirar'". Essa ação demonstra mais um caso de perseguição política, o que tem sido marca do governo de Gilson Fantin (PSDB)
Cris afirma que, "me sinto perseguida por essa elite suja. O que mais me incomoda é saber que existem outros ambulantes que também trabalham com carrinho e também o deixam no local. Mas, como eles próprio falaram, 'é só com o meu que houve ordem do prefeito para retirar'". Essa ação demonstra mais um caso de perseguição política, o que tem sido marca do governo de Gilson Fantin (PSDB)
Para Cris, o seu trabalho, o "Japa Lanches", é a forma pela qual ela sustenta seus filhos e mantém sua vida em dia, com dignidade. A ação da Prefeitura de Fantin atenta contra a fonte de renda de Cris, o seu digno trabalho e, portanto, contra a dignidade da pessoa humana.
Nessa sexta-feira (03/08), Cris irá ao Gabinete do Prefeito Gilson Fantin manifestar sua indignação. Além da perseguição política, Cris Costa traz uma importante reflexão sobre o racismo na sociedade registrense: "Aí eu me pergunto: será que o carrinho atrapalha mesmo ou é a cor da minha pele que a elite não aceita?"
