terça-feira, 30 de abril de 2019

Fantin (PSDB) deixa artesãos sem teto no Mercado Municipal durante reforma do telhado



O Prefeito Fantin (PSDB) e o Secretário de Cultura, Carlos Alberto Pereira Junior, agiram de forma totalmente irresponsável e deixaram os membros da Associação Arte da Terra sem lugar para continuar o seu trabalho durante a reforma do telhado do Mercado Municipal. 

A Prefeitura teve mais do que tempo suficiente para pensar em alternativas. O que ocorreu é que, mais uma vez, Fantin demonstrou toda sua insensibilidade com as pessoas. É um desgoverno total! 

Desde o dia 21 de abril de 2019, as atividades do Mercado Municipal foram encerradas por motivo de obra. Os membros da Associação tentaram diálogo com o Secretário da Cultura que os ignorou e não compareceu em reunião para discutir um local futuro para os artesãos continuarem o seu trabalho. 

Manifestamos todo o nosso repúdio ao desrespeito, por parte do governo Fantin ao direito ao trabalho, enquanto elemento fundamento para a dignidade da pessoa humana. É um absurdo, injustificável e inqualificável a maneira como Fantin vem tratando os trabalhadores em Registro. 

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Bolsonaro quer acabar com remédio e tratamento de saúde gratuitos: serão os impactos da Reforma da Previdência



Reportagem do Portal "O Dia". Disponível no link.

Especialistas advertem que a PEC6, em tramitação no Congresso, além de interferir no Judiciário quer limitar os direitos dos trabalhadores

A Reforma da Previdência do governo Bolsonaro restringirá a distribuição gratuita de remédios do Sistema Único de Saúde (SUS) determinada por decisões judiciais. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6 que tramita na Câmara modifica o parágrafo 5º do Artigo 195 da Constituição que trata do orçamento da Seguridade Social. 

Com a nova redação prevista para a lei, o governo inclui na regra que nenhum benefício ou serviço pode ser criado ou estendido "por ato administrativo, lei ou decisão judicial, sem a correspondente fonte de custeio total". Além disso, impede que aposentados reivindiquem adicionais ou revisões na Justiça.

Segundo o advogado da Federação das Associações de Aposentados do Rio (Faaperj), Guilherme Portanova, a medida engessará o Poder Judiciário, que não poderá mais atender a pedidos de doação de medicamentos em sentenças. "Com a alteração, o governo engessa o Judiciário", afirma.

De acordo com o advogado, "ao proibir que o Judiciário estenda direitos não previstos expressamente em lei, a PEC 6 acaba com a figura da grande invalidez, que é o acréscimo de 25% no benefícios de aposentados que necessitam de ajuda de terceiros para as tarefas diárias".

Portanova lembra que o direito foi reconhecido no fim de 2018 em recurso repetitivo na Primeira Sessão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que o estendeu a todas as modalidades de aposentadoria e não só para a de invalidez, conforme previsto em lei.

Mas como o INSS não repassou o adicional aos demais aposentados que necessitam da ajuda de terceiros, embora precisem de cuidados, muitos têm recorrido à Justiça.

"Com a PEC em vigor, o STJ não poderia ter concedido o direito com base neste artigo. Este tema, inclusive está suspenso por decisão do STF, que julgará o mérito", acrescenta João Badari, do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados.

Além desses impedimentos, a reforma cria idade mínima de 62 anos (mulheres) e 65 (homens) pedirem aposentadoria, amplia o tempo de contribuição a 40 anos para o segurado do INSS receba benefício integral. A PEC acaba com acúmulo de pensão por morte e aposentadoria, reduz benefícios e limita o pagamento do abono do PIS/Pasep.

Decisões judiciais serão inviabilizadas

A alteração da redação do Artigo 195 da Constituição por meio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6, que trata do orçamento da Seguridade Social, vai impactar diretamente a distribuição de medicamentos de alto custo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) determinada pela Justiça. Isso aconteceria justamente pelo fato de o Judiciário ficar impedido de prover ou ampliar um benefício que não tenha fonte de custeio.

"A decisão judicial que manda dar medicação de alto custo fica inviabilizada por não ter fonte de custeio prévia", adverte João Badari, do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados. "Na prática, as ações contra a União, estados e municípios que reivindicam medicação do SUS seriam fulminadas", complementa Guilherme Portanova, da Federação dos Aposentados.

Para Badari, essa decisão fere o direito fundamental à saúde do cidadão. "Como uma pessoa que não tem dinheiro para comprar medicamento vai sobreviver?", questiona.

"Quem conhece um pouco de Direito Previdenciário, sabe que essa regra é direcionada ao legislador e ao administrador público e jamais poderia ser aplicada ao magistrado que atua no caso concreto", avalia Portanova. Ao que Pauline Navarro, do escritório Vargas e Navarro Advogados, complementa: "O novo texto força uma interpretação fria da lei".

Outros benefícios do INSS podem não ser concedidos

Outros benefícios que têm sido concedidos judicialmente, também podem estar com os dias contados caso a Reforma da Previdência seja aprovada no Congresso. O alerta é de Adriane Bramante, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP).

"A PEC vai influenciar todas as ações que o juiz entenderia ser possível criar, majorar ou estender benefícios previdenciários", acrescenta.

Como exemplo a especialista cita o auxílio-doença parental. "A mãe que teve uma criança que nasceu doente. Ela precisará ficar no hospital com ela mais tempo do que aquele do salário-maternidade. Existem algumas ações na Justiça (poucas, mas têm), que concedem o auxílio-doença parental. Com a alteração da lei, isso também muda", diz.

Ela acrescenta que muitas leis foram editadas após casos reais. "O salário-maternidade para adotante, por exemplo, é uma lei relativamente recente. Ela foi publicada após diversas decisões judiciais concedendo. É a necessidade social que nasce do caso concreto", explica.

Mais de 23 milhões ficarão sem o PIS/Pasep

Um outro ponto criticado por especialistas é a redução do limite para quem recebe o abono do PIS/Pasep. Esse item, que não trata do sistema previdenciário, foi mais um que acabou apresentado como "contrabando" na reforma de Bolsonaro. Atualmente, o abono salarial é pago para quem ganha até dois salários mínimos.

A reforma propõe que o benefício ficará restrito aos trabalhadores da iniciativa privada e aos servidores públicos que ganham até um salário mínimo de remuneração mensal. Com a mudança, 23,4 milhões de trabalhadores, privados e funcionários públicos de baixa renda, devem perder o direito ao benefício, que chega a R$ 998 por ano.

Hoje para receber o abono, o cidadão deve ter trabalhado com registro formal por pelo menos 30 dias no ano-calendário de referência, tendo recebido até dois salários mínimos, em média. Também é preciso estar inscrito no programa PIS/Pasep há, no mínimo, cinco anos. A Caixa Econômica Federal paga o PIS a trabalhadores da iniciativa privada, e o Banco do Brasil libera o Pasep aos servidores.

É bom lembrar que o trabalhador que perde o prazo de saque do abono salarial fica sem o dinheiro, que vai para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Porém, já houve casos de empregados que conseguiram na Justiça o direito de receber o dinheiro após o fim do prazo.

Viva Leite: Fantin (PSDB) excluiu mais de 2 mil crianças, entre dezembro/2018 e fevereiro/2019.

Imagem disponível em: http://www.acidadevotuporanga.com.br/local/2015/07/programa-vivaleite-possui-novas-regras-a-partir-de-hoje-n25709

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Samuel Moreira (PSDB) votou a favor do Fim da Aposentadoria: duro golpe em milhares de trabalhadores do Vale



Mais uma vez atuando contra os interesses do povo do Vale do Ribeira, o deputado federal Samuel Moreira votou, nesta terça-feira (23/04) a favor da Reforma da Previdência, que significará, na prática, o FIM DO DIREITO À APOSENTADORIA. 

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou a admissibilidade da "reforma" da Previdência. Entre os 66 parlamentares que votam no colegiado, 18 foram contrários ao relatório do deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), que contou com 48 votos favoráveis à Proposta de Emenda à Constituição. Samuel foi um dos deputados, cujo voto favorável ao desmonte da previdência causará graves danos às vidas de milhares de trabalhadores (as) do Vale do Ribeira. 

Governo impõe sigilo aos dados usados como base para justificar Reforma da Previdência

O sigilo sobre os dados gerou críticas de aliados e oposicionistas durante as discussões na CCJ, sobretudo por impedir que parlamentares tenham acesso a detalhes da proposta antes que ela fosse aprovada em sua primeira votação no Congresso. Porém o presidente da comissão, deputado Felipe Franchiscini, negou todos os requerimentos da oposição para tentar atrasar a votação.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Em ação conjunta, os 13 Vereadores obrigam Fantin (PSDB) a cancelar multas e retirar todos os radares dos semáforos



Mais uma derrota do Prefeito de Registro, Gilson Fantin (PSDB). Fantin teve que voltar atrás anunciando a retirada dos radares e câmeras fotográficas dos semáforos de toda a cidade de Registro graças a forte pressão popular e apoio de toda a Câmara Municipal.

A polêmica em torno das multas aplicadas e a instalação dos radares se iniciou em outubro de 2018, quando a população foi pega de surpresa e, além disso, com inúmeras irregularidades no funcionamento dos radares. 

No dia Sessão da Câmara do dia 15 de outubro de 2018, vários vereadores se manifestaram sobre o tema, acolhendo as críticas e problemas levantados pelos munícipes da cidade. Além disso, na mesma ocasião, os vereadores Sandra Kennedy, Rafael Freitas e Roberto Stuchi propuseram a realização de Audiência Pública para discutir o problema das multas geradas pelos novos semáforos com câmeras da cidade. 

A audiência pública foi realizada no dia 23 de outubro de 2018, ocasião na qual os moradores as propostas de revogação das multas aplicadas; revisão do tempo de transição do farol amarelo para o faro vermelho e levar os pedidos ao Ministério Público, caso a Prefeitura não atendesse as reivindicações. 

Desde então, o Prefeito havia anunciado o cancelamento das multas, mas, não obstante, havia silenciado sobre a retirada e fim do objetivo de implantar os radares nos semáforos. Os vereadores, em sua totalidade, continuaram agindo e pressionando o Prefeito Fantin para retirar os radares, com a máxima urgência. 

É nesse sentido que ontem, após inúmeras situações em que os vereadores reiteraram a posição geral de que o Prefeito deveria retirar os radares dos semáforos, que a Prefeitura de Registro anunciou, por fim, a oficialização da retirada completa dos radares. Uma vitória da população e dos vereadores, em conjunto, que conseguiram fazer Fantin desistir de sua odisseia dos radares semafóricos. 

sábado, 6 de abril de 2019

Sandra anuncia R$ 250 mil para construção do Centro Comunitário do Capinzal: recurso enviado pelo Deputado Federal Paulo Teixeira


Na última terça-feira (02/04) a vereadora Sandra Kennedy esteve reunida com os moradores do bairro Capinzal. Na ocasião, a vereadora anunciou que o deputado federal Paulo Teixeira (PT) confirmou o envio de R$ 250 mil para a construção do "Centro Comunitário", que será no formato de Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, equipamento vinculado à Assistência Social.

Estiveram presentes 50 pessoas, vindas dos três principais núcleos do bairro: Capinzal do Vitório, Capinzal de Cima e Capinzal da BR. Na ocasião os moradores organizaram uma Comissão Local para o acompanhamento das futuras obras do "Centro Comunitário" e também decidiram pelo futuro local a ser reivindicado para construção da obra, que será em breve noticiado para a Prefeitura de Registro. 

Também se discutiu a condição das estradas rurais, com indicativo para uma ação perante o Prefeito de Registro, com o objetivo de solucionar os problemas advindos da falta de manutenção das estradas rurais. Por último os moradores discutiram sobre a situação da segurança pública e como proceder para garantir maior segurança para os moradores do local, com indicativo para participação dos moradores na próxima reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg). 

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Incompetência: Fantin (PSDB) perdeu prazo para recorrer e terá que demitir 252 cargos comissionados



O prefeito Fantin (PSDB) poderia ter evitado a exoneração em massa dos funcionários públicos se tivesse aceitado a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público abril de em 2017 (às fls. 809 a 818 do Inquérito Civil 119/2007).

Em abril de 2017, o Ministério Público propõe um Termo de Ajuste de Conduta do Ministério Público, mas a Prefeitura silenciou. Em dezembro de 2018, a Prefeitura perde prazo para apresentar recurso ao acórdão. Portanto, a decisão transitou em julgado, isto é, em tese, não cabem mais recursos.

Em 2007 (Governo Clóvis) é instaurado um Inquérito Civil (IC 119/2007) sobre a estrutura administrativa da Prefeitura de Registro. Em 2012 (Governo Sandra) é aprovada uma Reforma Administrativa cujos Projeto de Lei foram enviados à Câmara Municipal após dar ciência ao próprio Ministério Público, Dra. Daniella Priante Bellini (OF 189/2012 SMAJ às fls. 415 do IC 119/07) que não apresentou manifestação contrária e que nada apontou quanto a vícios de ilegalidade ou inconstitucionalidade.

A prefeitura preferiu silenciar-se evidenciando o desinteresse em formalizar TAC e, por isso, o Ministério Público propôs a ADIN. Por outro lado, a Prefeitura, gestão Gilson Fantin, ao invés de fazer, na época, as alterações nas Leis de 2012 apontadas pelo Ministério Público, optou por ignorar o Inquérito Civil e editou quatro novas leis sobre o tema. 

Fantin editou, depois de 2012, novas leis, aumentando número de cargos em comissão: Lei nº 1.361, de 26 de setembro de 2013; Lei nº 1.334, de 19 de junho de 2013; Lei nº 1.441, de 26 de agosto de 2014. A prefeitura deveria ter recorrido da Ação Judicial que hoje transita em julgado, porém, não o fez.