sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

R$ 35 milhões é o prejuízo de 3 anos sem Expovale: o modelo empresarial de Fantin (PSDB) é um fracasso total




Os resultados desastrosos da Gestão de Gilson Fantin (PSDB) mostram que a condução da política não é igual à gestão das empresas e marcam o fim da ideia de que empresários são bons gestores públicos. Para não sermos acusados de ficarmos apenas no plano das ideias, vamos usar um exemplo bem prático e didático: o fracasso do 'modelo público-privado tripartite' (Prefeitura de Registro-ACIAR-Abavar) para realização da Expovale, que não durou mais do que 2 edições. Além de não ter dado certo, esse modelo trouxe um grande prejuízo econômico para a cidade e região. 

Segundo apuramos a partir de denúncia de leitores, se partirmos do valor total movimentado na última Expovale, em 2014, que foi de R$ 8 milhões, e aplicarmos sobre ele a correção da inflação no período (2015-2016-2017), podemos dizer que o prejuízo econômico acumulado da não realização das edições da Expovale em 2015, 2016 e 2017 chegam na casa dos R$ 35 milhões. 

VEJAMOS COMO ACONTECEU ESSE PREJUÍZO ECONÔMICO

Em 2013, no seu primeiro ano como prefeito, o tucano Fantin decidiu implementar uma nova política para a Expovale. Para ele, a Expovale deveria se unir à Abavar (Feibanana) e ser realizada pela ACIAR. Nas palavras do tucano prefeito de Registro, "a partir de 2013, a Expovale vai caminhar sozinha, porque acredito no nosso agronegócio e no potencial de todas as entidades que representam as cadeias produtivas da região".  

Infelizmente, mais do que não caminhar sozinha, a Expovale simplesmente não caminhou. 

Esse modelo de gestão empresarial de Fantin, que se aproxima da ideia "público-privado" perdurou tão somente por 2 edições da Expovale, pois, como sabemos todos, a partir de 2014, a Feira nunca mais foi realizada. Já são 3 anos consecutivos em que o Prefeito de Registro, em conjunto com a Abavar e a ACIAR não são capazes de realizar a maior exposição do Vale do Ribeira. 

O CUSTO DA NÃO REALIZAÇÃO DA EXPOVALE POR 3 ANOS CONSECUTIVOS

Segundo apuramos a partir de denúncia de leitores, se partirmos do valor total movimentado na última Expovale, em 2014, que foi de R$ 8 milhões, e aplicarmos sobre ele a correção da inflação no período (2015-2016-2017), podemos dizer que o prejuízo econômico acumulado da não realização das edições da Expovale em 2015, 2016 e 2017 chegam na casa dos R$ 35 milhões. 

O HISTÓRICO DA EXPOVALE 

Em 1979, o evento passou a ocupar uma área permanente construída no km 449 da BR 116, no município de Registro/SP. Já no final da década de 1990, a Expovale se consolidava como a maior feira de negócios do Vale do Ribeira, uma das maiores do interior paulista. A Expovale se caracterizou como um referencial para o lançamento de novos produtos, inovações tecnológicas, serviços, cultura e negócios evidenciando-se como uma multi-feira com o objetivo de projetar e fortalecer a economia da região. 

No evento também era apresentadas as seguintes atrações: exposição de animais, produtos agrícolas, palestras setoriais, estandes comerciais, industriais, além do turismo e artesanato, valorizando o que o Vale tem de mais significativo. O setor rural possuía uma atenção especial com baias para os animais, pavilhões para exposição de produtos agrícolas.

Outra inovação foi a valorização das Comunidades Tradicionais do Vale do Ribeira, como por exemplo, na gestão de Sandra Kennedy (2008-2012), em que foi criado o "Cantinho Caiçara", para prestigiar e promover a cultura caiçara do Vale do Ribeira. Do mesmo modo, nesse período se oportunizou as chances de apresentação de grupos artísticos locais. Além disso, em 2012, os shows foram inteiramente gratuitos.

Estima-se que, nos últimos anos de sua realização, se chegava a marca de 60 mil pessoas nos quatro dias do evento e movimentar cerca de R$ 8 milhões em negócios.

Fontes:
https://www.ovaledoribeira.com.br/2014/09/historia-expovale-feira-vale-do-ribeira.html