quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Gilson Fantin (PSDB) quer destruir o Projeto Viva Leite em Registro/SP


Além dos inúmeros já conhecidos problemas de sua incompetente gestão, inclusive, com a Operação Prato Feito que investiga a corrupção nos Uniformes e Alimentação Escolar, Gilson Fantin (PSDB) agora tenta destruir o Projeto Viva Leite. 

O Projeto Viva Leite está implantado há quase 20 anos na cidade de Registro. À Prefeitura de Registro cabe a responsabilidade pela distribuição do leite, cuja atribuição lhe permite ter autonomia para organizar a rota dos carros, tendo a obrigação de garantir a entrega, de pelo menos, 2 vezes por semana, totalizando 15 litros ao mês por criança. 

No entanto, ao invés de prezar pela cumprimento e pela melhora do Programa, a Gestão de Fantin está tentando destruir o Viva Leite. Vejamos os problemas abaixo: 

Fantin tentou diminuir a entrega para 1 vez por semana

A primeira tentativa de destruir o Projeto Viva Leite veio com a iniciativa da Gestão de Fantin de diminuir de 2 para 1 vez a entrega semanal de leite. A consequência dessa mudança foi um desastre: os leites entregues têm validade limitada (sem poder ser fervidos ou congelados), de modo que, ao realizar apenas 1 entrega, os beneficiários ficavam com muitos litros de leite e não conseguiam conseguir na validade assinalada na embalagem. 
Como consequência, tivemos, inclusive, casos de intoxicação alimentar. 

A população denunciou, o mandato de Sandra Kennedy apoiou os reclamos dos beneficiários, e a Prefeitura foi obrigada a desistir da mudança, voltando para 2 entregas por semana. 

Novo golpe de Fantin: prefeito diminui os locais de entrega do leite, dificultando o acesso das famílias ao leite 

A nova tentativa de Gilson Fantin para destruir o Viva Leite veio com um duro golpe: diminuição do número de locais onde se entrega o leite (de 74 para 24). Uma diminuição de mais de 300% nos pontos de entrega de leite. 

As rotas de entrega do Programa são de prerrogativa da Prefeitura e, portanto, a responsabilidade pela diminuição do número de locais para entrega do leite, é totalmente da Prefeitura de Gilson Fantin. 

Na prática, significa que as famílias terão uma nova dificuldade, pois a Prefeitura decidiu centralizar a distribuição do leite (basicamente em CRAS e equipamentos públicos/comunitários), fazendo com que as famílias tenham que se deslocar de médias a longas distâncias para buscar vários litros de leite

Mandato de Sandra Kennedy defende entrega perto da casa dos beneficiários, 2 vezes por semana 

Ao contrário do que a Secretaria de Assistência Social tentou induzir as pessoas a pensarem, numa tentativa desonesta e lamentável de mentiras, a Vereadora Sandra Kennedy reafirma seu compromisso com a defesa de que seja garantida as 2 entregas por semana e que as entregas continuam sendo realizadas nos mais de 70 pontos, como era feito anteriormente. 

O Mandato da Vereadora ingressará no Ministério Público pela difamação da Secretaria de Assistência Social e pelo resultado de uma investigação realizada que aponta indícios de superfaturamento no novo contrato do Viva Leite, assinado por Gilson Fantin. 

Indícios de Superfaturamento no Novo Contrato do Viva Leite assinado por Fantin 

Fantin decidiu, em agosto, terceirizar a entrega do Leite. De antemão, observa-se uma lógica que viola o princípio da economicidade da Administração Pública: antes do novo contrato a Prefeitura gastava cerca de R$ 30mil/ano com as entregas do Leite, com a terceirização o custo foi para R$ 110mil/ano, ou seja, uma aumento de quase 400% no custo da distribuição do leite. 

Com o novo contrato assinado por Fantin, o valor por quilometro percorrido ficou R$ 7,49. Em investigação elaborada pela Vereadora Sandra Kennedy, este valor revela-se quase o dobro, por quilômetro, do valor pago em Pariquera-Açu (R$ 4,40) e em Cajati (R$ 4,23), pela mesma empresa. A vereadora encaminhará as investigações para o Ministério Público. 

Nunca é demais lembrar que, o Prefeito de Registro, Gilson Fantin, já enfrenta denúncias envolvendo a si mesmo, o seu ex-chefe de Gabinete Luciano Miyashita e a sua ex-secretária da Educação, Simone Patrícia: todos investigados, inclusive em suas residências, pela Polícia Federal, na Operação Prato Feito, deflagrada em Registro e em outros cidades do país.