quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Relembre: Secretária da Educação de Fantin (PSDB) disse que diminuiu a quantidade de merenda escolar porque as crianças comiam muito


Um dos maiores absurdos da gestão de Gilson Fantin (PSDB) em 2017, foi a declaração de sua Secretária de Educação, Simone Patrícia, feita na Câmara Municipal, no dia 11/09/2017.

Entre outros muitos absurdos ditos pela Secretária de Educação, ela afirmou que:


 "Diminuímos a quantidade de refeições, fazendo com que os estudantes ficassem mais tempo estudando e menos tempo comendo".

Em primeiro lugar, Simone Patrícia mostrou todo o seu desconhecimento e/ou insensibilidade social sobre a realidade do estudantado brasileiro e, em especial, registrense e ribeirinha. 
A alimentação escolar é fundamental na vida dos estudantes. a introdução de programas de refeições gratuitas não só garante que as crianças são alimentadas como é crucial para que os mais pobres e vulneráveis permaneçam na escola dando, ao mesmo tempo, um impulso à aprendizagem e à saúde. 

Em segundo lugar, a secretaria de educação de Fantin, na mesma declaração, apresentou informações falsas sobre como era trabalhada a alimentação escolar na gestão anterior a Gilson Fantin. 

Na gestão de Sandra Kennedy, a Prefeitura chegou a comprar 70% dos valores destinados à aquisição dos componentes da alimentação escolar da agricultura familiar, o que cumpriu 40% a mais do que a lei exige, beneficiando pequenos agricultores, alimentos naturais, produzidos na região, para a composição de uma alimentação escolar adequada e saudável. 

Em terceiro lugar, o desconhecimento e irresponsabilidade de Simone Patrícia chegam a níveis ainda maiores. 

Na gestão de Sandra Kennedy, Registro foi considerada um exemplo de alimentação escolar para o Brasil e para o Mundo. Os 7.600 alunos das escolas municipais tomavam café da manhã reforçado quando chegavam e almoçavam antes de ir para casa. Os estudantes do turno vespertino também seguiam a mesma regra: almoçavam na escola antes de começar a estudar. A prefeitura recebia 500 mil por ano do governo federal e investia 1,3 milhões de seus próprios recursos. 

Por último, ao contrário da gestão de Fantina, que rompeu o contrato com o Governo do Estado de SP, e, irresponsavelmente, deixou de servir alimentação escolar para as escolas estaduais, na Gestão de Sandra Kennedy, a Prefeitura alimentava 6.200 alunos da rede estadual, recebendo 280 mil do Estado de SP, 380 mil do governo Federal e investindo 1,7 milhões de seus próprios recursos. 


Uma gestora de educação jamais pode dizer e agir desta maneira. A alimentação escolar é um direito que além de garantir a permanência na escola, a conexão com a agricultura familiar, a garantia de alimentos saudáveis, também garante dignidade para as crianças e para as famílias das crianças e para a sociedade como um todo. 

Gilson Fantin e Simone Patricia estão sintonizados na irresponsabilidade e na insensibilidade social.

#forafantin